Introdução

As inovações tecnológicas na saúde referem-se a utilização de conhecimentos científicos e tecnológicos para a resolução de obstáculos que surgem em setores distintos e que influenciam na mudança do diagnóstico, tratamento e prognóstico da pessoa atendida, com diminuição de gastos, assistência profissional e aperfeiçoamento no processo do cuidado (1).

O uso da tecnologia na área da saúde tem provocado mudanças nos cuidados ofertados pela equipe de enfermagem e gerado diversos questionamentos relacionados aos riscos, aos benefícios e às relações entre colaboradores e clientes. A utilização da tecnologia como instrumento de cuidado é imprescindível para a enfermagem, principalmente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois, estabelece meios de comunicação entre o doente crítico e a equipe de saúde. Em certos momentos é por meio dos aparelhos tecnológicos que se mantem a vida do indivíduo (2). Além disso, para a equipe de saúde, a UTI pode ser considerada um cenário estressante, traumatizante e agressivo, por exigir dos profissionais competências, rapidez e habilidades em relação a interação do humano e máquina (3).

A UTI hospitalar é caracterizada como um ambiente inovador e atendimento especializado de saúde aos pacientes classificados de alta complexidade, exige um perfil profissional que adapte a alta tecnologia á assistência. Pois, trata se de um setor com estrutura física e dinâmicas próprias. Esta estrutura física engloba máquinas de suporte de vida, respiradores mecânicos e monitores complexos dentre outros (3).

Sendo assim, as UTI destacam-se como espaços responsáveis pelo acréscimo significativo de sobrevida de pacientes internos, por meio do uso de ferramentas tecnológicas, que permitem a criação de tratamentos atuais, aparelhos e novos protocolos assistenciais. No entanto, com a utilização das tecnologias e sua implementação nos serviços de saúde, os pacientes permanecem expostos aos inúmeros riscos quando estão sujeitos aos cuidados de saúde, principalmente, em ambientes hospitalares, criando condições para o surgimento de eventos adversos (4,5).

Atualmente, desfruta-se de diversos recursos tecnológicos em saúde capazes de contribuir para uma prática mais segura e de qualidade na Terapia Intravenosa (TIV), dos materiais com dispositivos de segurança, até as bombas de infusão de última geração (6). A TIV é um instrumento primordial utilizado em clientes que necessitam de terapia medicamentosa de longa duração. Esse tipo de terapia exige conhecimentos teóricos e práticos sempre atualizados, compõe a rotina da prática clínica da enfermagem e esta é a categoria de profissionais que mais manipula tecnologias em ambientes de terapia intensiva e tem maior capacidade de interceptar, quando essas tecnologias falham (7).

Desse modo, sabemos que a tecnologia é um fenômeno complexo, que pode gerar inúmeras reflexões quanto as experiências da equipe de enfermagem ao utilizar essa tecnologia na assistência ao paciente clítico internado na UTI. Portanto, este estudo é de relevância, pois está diretamente relacionado com a prática do enfermeiro que necessita ter medidas eficazes de segurança para o cuidado de pacientes críticos, que requerem uma assistência de qualidade. As contribuições dessa revisão integrativa para a enfermagem referem-se a encontrar dados concretos relacionados ao uso de tecnológicas na UTI para proporcionar ao cliente assistência segura.

Sendo assim, o objetivo deste estudo é analisar a produção científica acerca das inovações tecnológicas relacionadas à terapia intravenosa em unidades de terapia intensiva.

Metodologia

Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada em 26 de setembro de 2022, nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), SciVerse Scopus, Web of Science e Embase.

Para sistematizar a pesquisa bibliográfica, foram utilizados os seguintes descritores padronizados no Medical Subject Headings (MESH): Intravenous infusions; Nursing; Nursing care; Technology; Intensive Care Units; em três idiomas: inglês, português e espanhol, combinados com o operador booleano AND.

Para a busca inicial, elegeu-se como critérios de inclusão: artigos originais, publicados nos últimos cinco anos (2018-2022) em busca das evidências mais recentes acerca da temática, publicados na íntegra em Português (Brasil), inglês e espanhol, disponíveis de forma on-line.

Foram excluídas as teses, as dissertações, os relatos de experiências, os protocolos, as guidelines, os manuais governamentais e os trabalhos de conclusão de curso. Em caso de artigo duplicado foi utilizado apenas um exemplar. A busca resultou em 444 artigos e destes 313 não atenderam aos critérios de elegibilidade propostos.

Para iniciar a seleção, os critérios de elegibilidade foram aplicados nos títulos e resumos/abstracts/resumen/, restando 131 artigos, 22 eram duplicados, perfazendo um total de 109 artigos; destes 105 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão, pois muitos referenciam apenas os cuidados de enfermagem, mas não relacionados à terapia intravenosa.

Por fim, para avaliar a qualidade metodológica dos artigos, foi aplicada a classificação de evidências (8), sendo: nível I: revisões sistemáticas com randomização; II: estudo clínico/experimental com randomização; nível III: estudo clínico/quase-experimental sem randomização; nível IV: estudo com delineamento não-experimental, como coorte e caso controle; nível V: estudos de revisão sistemática; nível VI: estudos descritivos ou qualitativos - opinião de autoridades respeitáveis baseada na competência clínica ou opinião de comitês de especialistas, incluindo interpretações de informações não baseadas em pesquisas (8).

O processo de seleção foi concluído com quatro (4) artigos, que atenderam aos critérios de elegibilidade estabelecidos. Todo o processo de seleção dos artigos foi descrito por meio de um fluxograma, de acordo com a recomendação do Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyse (PRISMA), observado na Figura 1.

Para levantamento dos achados e características dos artigos selecionados, aplicou-se um instrumento elaborado pelos próprios pesquisadores, com variáveis de identificação geral dos artigos (autores, país e ano de publicação) e de identificação do conteúdo e apontamentos dos autores (título, objetivo(s), tipo de estudo, principais conclusões e nível de evidência).

Resultados

Concentrou-se estudos com delineamento exploratório (10,12), dois eram de abordagem qualitativa e quantitativa (9,11), um do tipo misto (10) e um qualitativo (12). Dentre os artigos selecionados, um foi realizado nos Estados Unidos, um na Inglaterra, um na Índia e um na Finlândia. Prevaleceram artigos com baixo nível de evidência (VI), conforme apresentado no Quadro 1.

As evidências apontam os produtos de inovações tecnológicas utilizados na terapia intravenosa. Dois estudos abordaram modelos tecnológicos como o uso do Piggyback intravenoso (IVPB) e do dispositivo Monidropó(9,12). Outros dois estudos estiveram relacionados com a equipe de enfermagem, quanto ao seu nível de enfrentamento relacionados à questão de segurança de infusão intravenosa e sobre a percepção desses profissionais quanto ao uso de equipamentos de alta tecnologia nas UTI (10,11) (Quadro 2).

Discussão

A análise dos quatro (4) artigos selecionados para esta Revisão Integrativa, apontaram evidências científicas relevantes.

No que se refere ao método empregado nos artigos eleitos, observou-se que a metade dos estudos são de natureza exploratória. Tal desenho de estudos permite ao pesquisador aumentar sua experiência em volta de uma problemática, auxiliando-o a constatar elementos indispensáveis que viabilizem um contato com determinada população para alcançar resultados desejados. A pesquisa descritiva permite observar, registrar, analisar e correlacionar os fatos ou fenômenos manipuláveis sem interferência do pesquisador (13).

Entre esses quatro artigos selecionados para a presente revisão, constatou-se estudos quantitativos e qualitativos e/ou mistos. Sabe-se que em pesquisas quantitativas, como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa centra-se na objetividade; influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros (14).

Após a avaliação quantitativa dos dados optou-se em utilizar o método de análise temática para analisar, interpretar e agrupar as informações semelhantes. Dessa forma, emergiram os seguintes temas abordados pelos manuscritos: 1- profissionais da enfermagem são fundamentais na segurança das infusões intravenosas; 2- satisfação dos enfermeiros no que se refere aos avanços das tecnologias nas UTI; 3- utilização da bomba de infusão nas unidades de terapia intensiva; 4- vantagens no gerenciamento e monitoramento remoto da terapia intravenosa e 5- complicações associadas aos cateteres e/ou infusões.

Quanto ao fato de os profissionais de enfermagem serem considerados fundamentais na segurança das infusões intravenosas, que incluíam o uso de tecnologias, em todos os estudos pesquisados identificou-se esta consideração. O enfermeiro é resiliente (10); expressa sua satisfação com o avanço tecnológico (11); é preocupado quanto ao volume residual de medicamentos que não é administrado no paciente (9) e uma solução “Monidor” pode ajudá-lo a administrar infusões baseadas em gravidade e monitorá-las remotamente, para evitar complicações e reduzir as suas cargas de trabalho (12).

No que diz respeito à satisfação dos enfermeiros quanto aos avanços das tecnologias nas UTI, as mudanças acarretadas por tais avanços impactam diretamente nos profissionais de enfermagem, que foram sujeitos a passar por uma adaptação com vistas a gerar um equilíbrio entre teoria, procedimentos técnicos e a tecnologia. Com o avançar tecnológico, surge uma gama de benefícios ao usuário que perpassam pela diminuição do tempo da sua internação e/ou tratamento, bem como em alguns casos assumem a manutenção da vida (15).

Supondo-se que aplicações tecnológicas em UTI melhorem o resultado do cuidado de enfermagem, estudo foi realizado na Índia, entre os enfermeiros que trabalham em diferentes UTI em um hospital terciário selecionado em Bangalore e objetivou avaliar a percepção desses profissionais sobre o avanço da tecnologia nessas Unidades. Os autores identificaram que os enfermeiros compreendem a tecnologia avançada na UTI como benéfica, expressaram sua satisfação com o avanço tecnológico e percebem-no como uma boa oportunidade de aprendizado; entretanto, necessitam de mais treinamento quando se trata de novos equipamentos com tecnologia avançada ou de uma versão revisada (11).

Dessa forma, observa-se que as tecnologias nos ambientes das UTI têm papel fundamental na qualidade do cuidado dispensado; porém, por outra vertente, elas podem provocar enormes desafios aos profissionais, pois são instrumentos e equipamentos que exigem elevado nível de atenção e preparo no seu manuseio (16). Essa faceta é algo que pode gerar ansiedade, angústia, estresse e muitas vezes sentimento de impotência diante de certas situações cotidianas, podendo afetar negativamente o desempenho dos profissionais no trabalho, prejudicando a relação com os demais colegas, com pacientes e familiares (17).

Quanto a utilização da bomba de infusão nas unidades de terapia intensiva, dentre todo esse aparato tecnológico que estão inseridos e são utilizados nesses locais, evidencia-se a bomba de infusão contínua (BIC), que apesar de ser um equipamento simples, é altamente complexo, sendo responsável por inferir maior precisão na administração de infusões intravenosas (nutrições parenterais, sedações, drogas vasoativas, dentre outros). São utilizadas especialmente em pacientes críticos e instáveis, que exigem uma maior exatidão na dosagem das infusões, pois qualquer erro pode ser fatal (18,19). No Brasil, problemas relacionados ao manuseio da BIC são responsáveis por cerca de 35% dos erros de medicação realizados pela equipe de enfermagem (20,21). Já nos eventos internacionais, os eventos adversos relacionados ao manuseio da BIC são a quarta causa mais importante de óbitos nos Estados Unidos da América (22).

O volume residual de medicamentos após infusão é responsável por uma percentagem significativa da dose prescrita quando se considera as infusões de pequeno volume. Ou seja, parece haver a permanência de medicação residual no conjunto de administração endovenosa, significando que o paciente, possivelmente, recebe uma quantidade menor do que aquela prescrita e necessária para ele. Esses aspectos estão comentados em estudo (9), realizado nos Estados Unidos da América (EUA).

Nesse sentido, com vistas à prevenção desses eventos adversos na UTI, torna-se de suma importância o incremento de estratégias com enfoque na minimização dos riscos durante todo o processo de administração de medicamentos (desde a prescrição até os cuidados pós administração). Pode-se elencar como estratégias a capacitação dos profissionais envolvidos no processo, incluindo-se o uso de bombas de infusão com programações mais objetivas; tais estratégias podem se tornar fundamentais para a melhora dos resultados dos pacientes (23).

Quanto às vantagens no gerenciamento e monitoramento remoto da terapia intravenosa, considera-se que essa terapia é um procedimento de tratamento invasivo comum e desafiador em enfermarias hospitalares; se houver erros de administração, estes podem ter consequências graves e, até mesmo, fatais. Na Finlândia, foi desenvolvida a solução “Monidor” que visa melhorar a administração de fluidos intravenosos para ajudar os enfermeiros a administrar infusões baseadas em gravidade e monitorá-las remotamente, para evitar complicações e reduzir as suas cargas de trabalho (12). A denominada solução “Monidor” trata-se, então, de um tipo de monitoramento à distância para terapia de infusão, desenvolvido pela empresa finlandesa Monidor; consiste em dois componentes: um aplicativo móvel para monitoramento remoto e um medidor para gerenciamento de cabeceiras (12). Ajuda a definir a velocidade de infusão com precisão e reduz os riscos de erros, diminuindo assim as etapas extras, melhorando o fluxo de trabalho e tornando os cuidados, especialmente os noturnos, muito mais fáceis (24). Foi, então, realizada uma pesquisa exploratória para estimar o impacto potencial da solução “Monidor” em eventos e o uso do tempo de enfermagem. No final do turno, os enfermeiros estimaram os efeitos em termos de visitas de rotina evitadas, prevenção de complicações e impacto nas necessidades de tempo de enfermagem. Um total de 216 respostas foram obtidas de 6 hospitais finlandeses, com 15 enfermarias e 56,3% dos enfermeiros descobriram que a solução “Monidor” liberou-lhes  o tempo de enfermagem. Por turno de enfermagem, a solução evitou, em média, 2.064 visitas de rotina ao quarto, ajudou a detectar o fim da infusão 1.340 vezes e levou a 5.045 minutos de tempo liberado. A capacidade mensal liberada hipoteticamente foi de € 1270,90 por mês (ano 2021), gerando um retorno do investimento de 2,63. Então, a gestão e monitorização remota com a solução “Monidor” liberta o tempo do enfermeiro e reduz as atividades de rotina associadas às infusões intravenosas por gravidade (12).

Portanto, é indispensável que as equipes de enfermagem que atuam em UTI, sejam cada vez mais treinadas e capacitadas com vistas ao manuseio eficaz e efetivo, em tempo adequado a este equipamento, sendo que o ideal, apontado pelos estudos, é que ele seja manuseado, apenas, por enfermeiros e técnicos de enfermagem treinados (7).

Em relação às complicações associadas aos cateteres e/ou infusões, sabe-se que podem acontecer desvios das melhores práticas recomendadas na administração de infusões intravenosas, embora nem todos resultem em consequências negativas; inclusive, alguns são resultado do julgamento clínico dos enfermeiros. Esses profissionais constituem-se, então, em elementos fundamentais de resiliência para melhorar a segurança das infusões intravenosas. No estudo realizado, na Inglaterra (10), foram identificados cinco tipos de resiliência em nível de sistema, no comportamento dos enfermeiros: resiliência antecipatória, responsiva, resiliência baseada em experiências anteriores, soluções alternativas e a realização de ‘avaliações de risco’ informais, em relação à melhor forma de tratar individualmente os pacientes. Alguns comportamentos que podem ser considerados desvios das melhores práticas resultam de um julgamento clínico fundamentado para melhorar a segurança da infusão, em resposta à uma situação específica em questão; então, o comportamento adaptativo do enfermeiro é necessário para lidar com a complexidade dessa prática.

Grande parte dos estudos salienta a importância da realização de técnicas assépticas na manipulação do cateter, sendo esse fator essencial para a prevenção da ocorrência dessas infecções. Uma estratégia a ser utilizada é o uso de clorexidina alcóolica na antissepsia dos cateteres, pois seu efeito residual na pele é elevado comparado a outros antissépticos (25,26).
É importante salientar, que o processo evolutivo, tais quais os cuidados de enfermagem, sofreram sob a influência da implementação e desenvolvimento tecnológico na UTI, o que possibilitou o aprimoramento do cuidado com os enfermos, potencializando a confiabilidade dos dados obtidos em seu acompanhamento, aperfeiçoando o tratamento e interferindo de forma positiva e imediata no quadro clínico dos pacientes e impactando positivamente no processo de trabalho da enfermagem (27,28).

Sendo assim, uma cultura ideal de segurança do paciente em um ambiente de UTI deve incorporar múltiplas estratégias de prevenção de erros na administração de medicação. Algumas estratégias apontadas parecem promissoras na diminuição dos erros e melhora dos resultados, tendo sido citadas as seguintes: o uso de tecnologia (a exemplo: prescrições informatizadas), os sistemas de apoio à decisão clínica, os sistemas de administração de medicamentos com código de barras e as bombas de infusão inteligentes (29).

Conclusão

Retomando-se o objetivo desse estudo, evidenciou-se em quatro artigos selecionados que os avanços tecnológicos influenciam em ambivalência o processo de cuidado aos pacientes internados em UTI, de forma que podem, ao mesmo tempo influenciar diretamente o quadro clínico do paciente e o seu tempo de tratamento e/ou internação, mas, também, podem causar ansiedade, angústia, estresse e muitas vezes sentimento de impotência oriundos da dificuldade de seu manuseio.

Uma tecnologia apontada foi a Bomba de Infusão, instrumento é imprescindível na administração de infusões que necessitam de doses precisas. Contudo, as dificuldades relacionadas à sua manipulação correta são responsáveis por uma grande gama de erros na administração de medicamentos. Outra tecnologia interessante e que reduziu o tempo de trabalho dos enfermeiros e, inclusive, diminuiu os custos foi a infusão “Monidor”, que os ajudou a administrar infusões baseadas em gravidade e monitorá-las remotamente, para evitar complicações e reduzir as suas cargas de trabalho.

Os enfermeiros sentiram-se satisfeitos com as tecnologias utilizadas em UTI, embora, inadvertidamente, possam tomar algumas decisões que pioram o seu desempenho profissional e podem prejudicar os pacientes infundidos,

Reitera-se a importância de ações e estratégias com vistas à minimização dos erros, capacitação dos profissionais quanto ao uso adequado dessas tecnologias, utilização de BIC com programações objetivas, dentre outros. Vale ressaltar ainda, a importância dos cuidados relacionados aos cateteres venosos, com vistas a diminuição dos eventos adversos associados à sua manipulação, influenciando diretamente na diminuição das infecções de corrente sanguínea.

Conflito de interesses

Nenhum.

Financiamento

Este estudo compõe a relação de textos científicos do projeto COFEN-20211949393P - Edital nº 8/2021 - Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) - CAPES/COFEN - Apoio a Programas de Pós-Graduação - Modalidade Mestrado Profissional - Área de Enfermagem (convênio entre o Programa de Mestrado Profissional em Gerontologia da Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia, em Barra do Garças/MT).